terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sentimento Alvi Negro

Bom, eu sei esse post está atrasado. Mas eu queria fazer uma pequena homenagem ao time do meu coração. Então vou aqui tentar explicar o que é esse sentimento tão diferente que o corinthiano pulsa.


Não somos um time. Não somos uma torcida. Somos uma nação. Não tem destinção entre o clube, torcedor, jogadores, todos nós somos "corinthians"! O sentimento numa instância superior está relacionado. Somos donos de glórias incontáveis, de títulos históricos, de façanhas impossíveis. Jogamos, perdemos, ganhamos, damos vexame e glória, suamos, gritamos, sangramos, trememos, falhamos, acertamos. Mas nunca, nunca desistimos. Aqui é "corinthians".


Somos sofredores, pois desde o princípio viemos das classes trabalhadoras, quase nunca em nossa história tivemos dinheiro, mas foi nosso o primeiro time da capital mais rica do Brasil, foi nosso o primeiro estádio, apesar de não contarem pois a torcida mal cabe lá. Foi nosso o primeiro clube. Dos trabalhadores para os trabalhadores, e por isso o Corinthians foi e sempre será essa alegria para o tão sofrido trabalhador brasileiro.


Somos maloqueiros porque de fato, não somos os mais educados, nunca tivemos tantas oportunidades, sempre caminhamos por nós e pelos patrões tão educados e finos. E sim fazemos questão de mostrar que nós somos os maloqueiros, nós somos os sofredores, e ainda agradecemos ao bom Deus. Porque é na dificuldade, nas mazelas da vida, que surgem os mais fortes.


Não acredito que ao "corinthians" falte algo, o "corinthians" nasceu para nós, para ser a nossa alegria, não para ganhar campeonatos a torto e a direito. Para ser o time com estrutura de almofadinhas soberbos. Não, o "corinthians" simplesmente significa a alegria, a alegria do trabalhador de no fim de semana se sentir incluso socialmete, sentir que a sua voz pulsa como a de milhares como ele, para ele perceber que não está sózinho, e que ver o "corinthians" jogar é a festa, e que se ganhar é o grito oprimido das humilhações que explode o pulmão e rasga a garganta numa única sílaba.


Certamente se procurarmos não temos um grande ídolo. Justamente como eu disse, somos uma única coisa. Por exemplo, quem chutou a bola no título de 77, o Basílio? Também e todos nós "corinthians".


Bom, aos adversários fica um aviso. Quando se depararem com o Corinthians, saibam que não enfrentarão onze homens, e sim uma nação inteira, uma nação que não desisti, que não se abala com o gol tomado, com o rebaixamento, com o que quer que seja, somos os mais difíceis de ser batido, pois jogamos com raça, com coração é o time do povo, o nosso Coringão!


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Mundo cor de rosa

A muito tempo tenho notado que o mundo está ficando feminino.
Mas, ele já chegou a tal ponto em que um pensamento machista é algo horrível, insensível, inadimissível. Já um pensamento feminista é praticamente um direito, afinal elas passaram tanto tempo reprimidas.

Ainda acho que essa sensibilidade do homem e o machismo e por consequencia a masculinidade como algo errado estão gerando o maior número de homossexuais de toda a história do mundo. E isso é uma criação socialmente construida.

aí penso o quanto é comum ver homens com preocupações que são femininas por essencia e quantas vezes uma atitude machista não foi reprimida sejam com olhares ou com sermões.

Preste atenção na política, tem 2 mulheres competindo contra 1 homem. ( os candidados que merecem destaque). Entenda que não há mais profissões onde não exista nenhuma mulher e há profissões onde não existam homens.

Ainda faço a previsão que uma hora o mundo sentirá falta de um personagem masculino um homem de verdade. E caminhará em busca disso. Não um cara sensível que chora por tudo.

Este texto já é um pensamento machista e com certeza será reprimido de alguma forma.