quinta-feira, 19 de agosto de 2010

As barreiras do questionamento da realidade

Então galera,

estava pensando porque não questionamos as coisas, as realidades do dia-a-dia.
E então cheguei a seguinte linha de pensamento.

A nossa sociedade vive para o prazer, seja o sexo como culto máximo ou o prazer de comer uma boa comida ou de ir a um lugar maravilhoso ou de comprar algo com que se sonha.

Mas isso é a realidade? Os prazeres resumem a vida?

Pensei então que a primeira barreira para questionarmos o nosso mundo é o sexo, aí todo mundo já vai pensar, então não podemos fazer sexo?

Errado, não estou falando de abandonar nada por completo, só digo que ao invéis de procurar pessoas o tempo todo de procurar sexualidade em tudo, poderiamos pensar sobre coisas que mudassem algo em nossa vida.

Comer uma boa comida e ir a um lugar maravilhoso, devem nos fazer refletir, sobre o momento, ele é único? ele é certo? todo mundo tem direito a ele? você poderia levar este momento a mais pessoas?

Quanto a comprar, aí mora um perigo muito grande, os objetos e cores e idéias e sonhos nos seduzem além do que realmente são, uma pasta de dente passa a ser essencial para se arranjar um emprego.

Essa idéia é completamente intangível, é como se mastigar chiclete te deixasse mais bonito, ou como se o carro te deixasse mais bonito.

É um perigo muito grande, que pode causar uma linha de ilusão eterna, onde você sempre irá querer mais.

Experimente um dia pensando sobre a sua realidade o que fez de certo o que fez de errado, porque fez?

Se gostar tente não esquecer do exercício e continue fazendo sempre que puder.

MuFonseca

Um comentário:

  1. Eu acho que até questionamos Murilo. Mas eu acho que falta um pouco mais de força de vontade. Todo mundo tem que trabalhar igual um filha da puta, ou estudar como um desgraçado, tudo isso para enriquecer o patrão e levar alguns valorozos trocados de merda. Porém estamos cansados demais para agir, ou pensar. Ai que a grande merda acontece. Deixamos a mídia pensar por nós, e a partir disso ela incute valores superficiais para nos faszer acreditarmos que estamos tendo um prazer mesmo depois de toda a correria.
    A luxuria, sendo tratada no sentido sexual ou consumista é o sentimento mais apelativo para se criar uma ilusão do estado de prazer.

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